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Liderança Transacional: O que é? Quais Vantagens?

O mundo corporativo passou por uma verdadeira revolução nestas últimas décadas, com a inclusão de novas estratégias de gestão, novas ferramentas tecnológicas e novas perspectivas de liderança. 

Nesse sentido foi criada a figura do líder que motiva e engaja, em contraposição ao líder que cobra resultado a partir da ideia de recompensa e punição, chamada de liderança transacional. Esse modelo mais tradicional, entretanto, pode ser bastante útil para alguns perfis de empresas.

Neste artigo vamos conhecer o significado da liderança transacional, seu conceito, seus benefícios, e sua contraposição com outros estilos de liderança. Vamos entender o perfil de empresa que tende a se dar bem com este modelo de liderança.

A liderança


Antes de entender o conceito de liderança transacional, é importante entendermos o papel do líder dentro de uma empresa. 

Liderar uma empresa significa organizar, planejar os passos que ela pretende dar e distribuir todas as funções entre os colaboradores da melhor forma possível, criando um ambiente saudável, harmônico e justo.

Desta forma o líder se diferencia do chefe, que está numa empresa para se certificar que o trabalho será executado, sem nenhuma ligação com o desenvolvimento pessoal e coletivo dos colaboradores. 

O líder precisa estar disposto a ouvir, planejar, repensar estratégias, traçar metas e criar ferramentas e mecanismos para que essas metas sejam cumpridas.

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Liderança Transacional


Entendendo o significado de liderança, podemos agora focar em estilos diferentes de exercer a função de líder, principalmente em dois modelos bem diferentes um do outro.

Quando falamos em liderança transacional, estamos nos referindo a um modelo que se parece muito com o trabalho de chefiar. O gestor tem muito mais similaridades com um chefe e não se comporta como um líder.

Esse modelo tradicional de liderança, que se assemelha a um chefe, é caracterizado por uma relação de autoridade entre gestor e colaboradores. É o famoso “manda quem pode, obedece quem tem juízo”.

É um tipo de gestão focada na ideia de recompensa direta: você realiza seu trabalho de forma eficiente e eu realizo o pagamento de seu salário, numa mera relação de troca.

Este modelo de gestão não abraça questões que são popularizadas a partir da evolução das teorias sobre gestão de empresas. Termos como engajamento e motivação são esquecidos neste modelo tradicional de liderança.

Na liderança transacional o salário é o grande estímulo para que o funcionário saia de casa e vá realizar todas as suas funções na corporação.

Assim, podemos perceber que a relação entre o líder e seus colaboradores é praticamente inexistente, o que gera resultados negativos dentro de diversos contextos organizacionais. 

Como contraponto, o líder transacional possui uma fixação em cumprir metas e seguir todas as regras impostas, o que gera um ambiente de pressão e pouca liberdade, mas que tende a dar resultados em curto prazo.

Liderança Transformacional


Vamos falar dos benefícios de se desenvolver dentro da empresa o modelo de liderança transacional, porém vamos entender um pouco o quão diferente este modelo de liderar é da liderança transformacional, que chega para preencher um espaço criado pelos modelos mais modernos de gestão de empresas.

A liderança transformacional é aquela onde o líder age como um líder deveria agir, segundo as mais respeitadas teorias sobre gestão de empresas. O líder é aquele que inspira, é aquele que motiva, é aquele que engaja, e que dá o exemplo correto, para servir de modelo para todos os colaboradores.

A função deste líder é entender que para a empresa dar resultado é preciso que haja um ambiente de trabalho saudável, harmonioso e que gere bem estar para todos os colaboradores. 

O foco não são as metas, mas sim os valores e a missão da empresa. Criar uma cultura organizacional e promover um ambiente de bem estar entre todos os seus colaboradores. Com este contexto é natural que haja o cumprimento das metas.

Ou seja, a meta é uma consequência natural de todo um planejamento que envolve criar um ambiente propositivo, que gere engajamento e motivação, que vai gerar inevitavelmente maior produtividade.

Entendendo as principais diferenças entre a liderança transacional e a liderança transformacional


Para entender de vez as diferenças entre a liderança transacional e a liderança transformacional, podemos observar:

  • Na liderança transacional, o líder age como um chefe; já na liderança transformacional, o líder age como um líder de verdade.
  • Na liderança transacional, o líder se preocupa somente com o cumprimento de tarefas e metas; na liderança transformacional, o líder se preocupa com o engajamento, a motivação e o bem-estar de sua equipe.
  • Na liderança transacional, o líder não vê necessidade alguma em criar relações com a sua equipe; já na liderança transformacional, o líder faz questão de ter um relacionamento com a sua equipe, buscando entender o perfil de seus colaboradores para assim criar estratégias mais eficientes de gestão de pessoas.
  • Na liderança transacional, o líder não tem um canal aberto de comunicação com os colaboradores; já na liderança transformacional, o líder entende que um eficiente trabalho de comunicação gera melhores resultados, evita ruídos e falhas, e compreende que a cultura do feedback constante proporciona um crescimento pessoal e coletivo que só traz benefícios para a empresa.

As vantagens da liderança transnacional


Você deve estar se perguntando: mas se a liderança transformacional é tão boa assim, por que estamos aqui falando da liderança transacional, um modelo tradicional que deveria ser extinto?

Bem, a questão não é tão simples, e podemos inclusive observar que alguns modelos de empresas se beneficiam mais com o estilo mais tradicional. Veremos agora o porquê:

Motivação clara

O sistema de recompensas, benefícios e punições estabelecido pela liderança transacional tende a ser eficaz pelo fato de deixar bem claro para toda equipe o que eles receberão em caso de metas cumpridas e o que eles perderão em caso de insucesso nas metas. 

A motivação é direta e envolve termos mensuráveis, como dinheiro e descontos. Nesse sentido, esse modelo simplifica a relação gestor/colaborador, facilitando o entendimento das regras, o que beneficia um perfil de colaborador que não se encaixa dentro do modelo transformacional.

Objetivos claros e possíveis

A liderança transacional é focada em metas e objetivos que produzem resultados em curto prazo, e para que este modelo tenha sucesso é preciso que os objetivos sejam claros e as metas sejam as mais possíveis. 

É um tipo de liderança que busca na equipe um entendimento rápido e fácil das metas a serem cumpridas, e em períodos curtos, para que haja a finalização de um ciclo mais rapidamente, para que se possa iniciar outro. 

Esse modelo tende a gerar menos frustrações, pois é focado em resultados possíveis de se alcançar, e em metas passíveis de serem concluídas. E ainda assim, caso não sejam conquistadas, o fato de logo iniciarem outro ciclo de metas oferece uma nova chance para o sucesso da equipe.  

Manutenção de protocolos e regras

O modelo de liderança transacional é apegado às regras e aos protocolos impostos pela empresa. Não há tanta margem para flexibilizar normas, o que pode ser uma escolha interessante caso a sua equipe não tenha um perfil questionador, que se inquieta perante regras muito rígidas. 

Os colaboradores já sabem desde o início quais são as regras e que se não cumpri-las haverá punições correspondentes.

Comunicação clara e direta

Diferente do estilo transformacional, que incentiva a criação de um planejamento de comunicação estratégica, voltada para estabelecer diversas possibilidades de comunicação, a liderança transacional foca numa comunicação clara, direta e hierárquica. 

Os colaboradores entendem muito facilmente todas as informações passadas, o que dificilmente gera falhas na comunicação, até mesmo porque essas falhas sempre vêm junto com punições já Pré-estabelecidas. 

Qual tipo de empresa se adequa ao modelo de liderança transacional


Não podemos automaticamente relacionar um modelo de negócio com um modelo de liderança. Assim, não existe necessariamente um tipo de empresa que seja mais adequada para se desenvolver uma liderança transacional.

O que há são procedimentos e projetos dentro de qualquer empresa, que podem ser facilitados e implementados a partir de uma estrutura de liderança mais rígida, com rotina definida, uma comunicação muito clara e pouco espaço para experimentações e questionamentos da equipe.

Podemos observar este modelo sendo executado em alguns tipos de indústria, em ambientes com alto risco de segurança ou até mesmo em projetos com altos investimentos. Nesses casos, tende a ser muito mais adequado para a empresa desenvolver uma liderança que seja rígida, consistente e clara nos seus objetivos.

Oferecer brechas para a criação de uma cultura de feedbacks, ou um planejamento estratégico de comunicação pode confundir os colaboradores, gerando muito mais ruídos que benefícios.

Em empresas que possuem situações de crise, ou circunstâncias de rotinas caóticas ou ineficientes, tende a ser mais adequado um modelo de liderança transacional, mais autoritário, sem margem para ações de reflexão, ou para a criação de uma cultura criativa, ou uma cultura organizacional, ou para uma cultura da comunicação. 

Em um caso desses, quanto mais simples for a estrutura de trabalho, mais fácil será o entendimento da equipe de trabalhadores.

Conclusão

Vimos aqui que o modelo de liderança transacional ainda sobrevive dentro do mundo corporativo, mesmo que todos os gestores e empreendedores entendam que o mundo mudou e que um ambiente mais saudável e de bem-estar tende a gerar resultados mais significativos a médio e longo prazo.

Ainda assim, esse modelo tradicional de liderança ainda tem voz nas empresas, e a depender de sua situação, pode inclusive gerar bons resultados em curto prazo.

E você, conhecia esse modelo de liderança?

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Neste artigo vamos conhecer o significado da liderança transacional, seu conceito, seus benefícios, e sua contraposição com outros estilos de liderança.

Liderança Transacional

20/10/2022

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