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Gestão Emocional: Qual importância? Conheça as Principais Técnicas

Como você lida com as suas emoções? Essa questão, aparentemente de cunho pessoal, tem sido cada vez mais repetida por recrutadores na hora de contratar colaboradores para as empresas. 

A gestão emocional, que foca na necessidade de responder de forma produtiva às emoções do dia a dia, é uma das áreas que vem merecendo mais destaque no universo corporativo, principalmente em momentos de crise, como a que vivemos nos últimos anos com a COVID 19. 

Neste artigo entenderemos o significado da gestão emocional e como ela interfere no dia a dia de um profissional, seja ele um mero colaborador, seja ele um líder. Veremos o quão importante é para todos nós exercitar a gestão emocional no âmbito pessoal e também no ambiente de trabalho. Também veremos as principais técnicas que podemos usar para gerir nossas emoções de forma eficiente e saudável.

Gestão emocional  


A primeira imagem que nos vem à cabeça quando pensamos em gestão das emoções transportada para o mundo corporativo é a do líder sentado em sua cadeira pensando em como resolver os problemas do dia a dia de uma empresa. 

São problemas de todas as ordens e o modo como o gestor reage aos problemas apresentados faz toda a diferença para o futuro da empresa.

Pensando assim, podemos entender a gestão emocional como a capacidade de analisar, refletir, compreender e avaliar as próprias emoções, direcionando de maneira inteligente e eficiente as suas ações e atitudes dentro do ambiente de trabalho.

A gestão de emoções alicerça as respostas dadas pela liderança aos problemas que se apresentam a todo o momento dentro do ambiente de trabalho. 

A gestão emocional, assim, não lida com a eliminação do sentimento, mas sim com o enfrentamento produtivo e saudável destas emoções no dia a dia.

Resumindo de outro modo: a gestão emocional permite que se compreendam os sentimentos e emoções envolvidos nas diversas situações do dia a dia, para assim entregar respostas mais produtivas, fazer escolhas mais sábias, tomar decisões inteligentes e interferir de um modo positivo no ambiente de trabalho.

Percebe-se que é um trabalho que envolve uma capacidade razoável de pensar de forma estratégica e de exercitar a inteligência emocional, uma das habilidades mais desejadas por recrutadores na hora de contratar.

Desta forma, se não é possível recrutar toda uma equipe capacitada em gestão emocional, ao menos é importante, até mesmo estratégico, que o líder esteja apto a exercer a gestão das emoções de modo inteligente, eficiente e estratégico para as demandas da empresa.

A importância da gestão emocional


É preciso entender que a saúde mental é um dos temas mais atuais e importantes do universo corporativo. Ele tem sido responsável por milhares de baixas no mercado de trabalho, além de ser responsável por aumentar muito os índices de problemas de saúde no ambiente de trabalho.

Assim, exercitar uma gestão emocional não é só importante, mas essencial para que uma empresa consiga se desenvolver de forma sustentável e saudável.

Proporcionar aos seus colaboradores um ambiente de bem estar no trabalho, com foco em saúde mental e gestão emocional é uma obrigação da empresa no século XXI.

A gestão emocional e o turnover

Assim, uma gestão das emoções eficiente consegue evitar um dos grandes problemas que empresas possuem atualmente, que são as altas taxas de turnover, o famoso entra e sai desenfreado de colaboradores, que aumenta os custos e gera uma grande perda de tempo para o setor de RH.

A gestão emocional e a baixa produtividade

Se a liderança não exercitar de forma eficiente um trabalho de gestão emocional, a tendência é que sua equipe não consiga reagir de forma positiva e produtiva aos problemas inevitáveis do ambiente de trabalho, gerando assim uma diminuição da produtividade, que afeta toda a cadeia produtiva: menos produção, menos lucros, mais custos.

A gestão emocional e o absenteísmo 

Outro efeito de uma má gestão das emoções no ambiente de trabalho é o chamado absenteísmo, que é a ausência por períodos longos ou não de colaboradores, por diversos motivos. 

Também acontece quando o trabalhador chega atrasado ou sai antes do fim do expediente. Esse é um padrão de conduta que só traz males para o negócio, e que pode estar sendo gerado por uma má administração da gestão emocional por parte da liderança.

Assim, uma gestão emocional é importante por diversos motivos:

Motivação da equipe

Uma liderança bem desenvolvida na área de gestão de emoções permite entender os problemas e sentimentos dos seus colaboradores, criando assim estratégias inteligentes e equilibradas para resolver as questões mais importantes, criando na equipe uma relação de confiança com o líder, e motivando os colaboradores para exercerem as suas funções.

Ambiente de trabalho marcado pelo bem estar

Um ambiente de trabalho saudável, com uma comunicação assertiva e com uma gestão emocional eficiente, gera nos colaboradores motivação, engajamento e produtividade.

É importante para qualquer empresa promover o bom ambiente de trabalho, evitando conflitos desnecessários e falhas na comunicação, pois são elementos que criam um ambiente desequilibrado, gerando tensão e resultados ruins.

Solução inteligente para os problemas

Um líder que exercita a gestão emocional no ambiente de trabalho terá muito mais condições de responder de forma inteligente e estratégica às demandas do dia a dia e aos problemas que se apresentam constantemente.

Um líder que sabe gerenciar problemas a partir de uma gestão das emoções consegue transformar erros e falhas de seus colaboradores em oportunidades de crescimento e amadurecimento individual e da equipe.

As principais técnicas para desenvolver a gestão emocional 


Sim, a pergunta mais importante que temos agora é: como controlar as emoções e responder de forma positiva aos problemas do dia a dia? Como liderar uma equipe a partir da ideia de gestão emocional? 

Vamos entender agora o que devemos fazer:

Praticando a empatia

Um dos passos mais importantes para um líder conseguir exercer bem a gestão emocional é exercitando diariamente a empatia, ou seja, criando conexões com seus colaboradores, buscando compreender os problemas, as emoções e os sentimentos. 

É o famoso “se colocar no lugar do outro”, sem preconceitos e sempre com foco em criar um ambiente saudável, equilibrado, de bem estar, gerando um movimento positivo no ambiente de trabalho.

Praticando o feedback

A cultura do feedback é uma das melhores ferramentas contra os problemas recorrentes de questões emocionais. Assim, ter uma comunicação produtiva, assertiva e equilibrada, gera respostas melhores de seus colaboradores para os problemas que se apresentam. 

Busque sempre oferecer opiniões produtivas e sempre esteja apto a ouvir dúvidas e opiniões, reagindo sempre de forma inteligente e equilibrada. Um ambiente equilibrado e saudável começa a partir do exemplo de sua liderança.

Evite decisões precipitadas e estrategicamente erradas

Parece óbvio, mas é muito importante analisar o quadro completo antes de tomar determinadas decisões. Muitas vezes uma ação pode ser produtiva em curto prazo, mas pode gerar grandes problemas futuros, e quando se analisa de forma mais racional se percebe o grande erro que é tomar tal decisão. 

A gestão de emoções visa justamente isso, entender o momento certo de tomar tal decisão, baseado em uma linha de conduta inteligente, equilibrada e benéfica para todos na empresa.

Incentive o autoconhecimento

Ter uma equipe de colaboradores que exercitam o autoconhecimento é um passo importante para uma gestão emocional mais eficiente. 

Crie dinâmicas, espaços dentro do ambiente de trabalho e incentive que os colaboradores exercitem técnicas que possam ajudar na inteligência emocional dos mesmos. Incentive caminhadas, Ioga e outras ferramentas que auxiliam na gestão das emoções.

Se comporte de forma calma e ensine pelo exemplo

Muitas vezes os colaboradores são reflexos de seus líderes. Por conta disso, se você desejar possuir uma equipe com inteligência emocional, você deve criar um ambiente propício, e principalmente, dar o exemplo para todos. 

Desta forma, exercite a liderança a partir de um comportamento calmo, sóbrio e sempre se comportando como um verdadeiro líder, sendo propositivo, argumentador, mediador e incentivador de boas condutas. 

Faça a sua equipe entender que a gestão emocional só pode ser colocada em prática a partir de comportamentos desejáveis, como calma, sobriedade, tranquilidade e inteligência.

Monitore seu tom de voz e respire fundo sempre que necessário

Muitas vezes o líder fala algo, mas seu tom de voz externa é diferente. É preciso monitorar situações corriqueiras, como o seu tom de voz quando for conversar com colaboradores individualmente ou com a equipe. 

É preciso que o tom de voz corresponda ao que está sendo dito, para não gerar ruídos, falhas de comunicação, e confusão de entendimento. Para que isso não ocorra, vale a pena exercitar sempre a técnica da respiração. Respire fundo e busque o foco necessário para você se comunicar de forma equilibrada, clara e produtiva.

Conclusão

Vimos aqui a necessidade que temos em exercitar a inteligência emocional, principalmente para responder bem aos problemas que a vida nos envia diariamente.

Para um gestor, ou líder, se torna essencial desenvolver uma boa gestão emocional, pois será a partir dela que uma liderança será bem aceita ou não pela equipe de colaboradores.

E você, tem desenvolvido bem a gestão emocional?

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gestão emocional

21/10/2022

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