Semana Empresarial constrói mosaico sobre cenário econômico brasileiro
Quem participou da Primeira Semana Empresarial Trecsson conseguiu montar um mosaico sobre o panorama atual e as perspectivas para o cenário econômico brasileiro. É a conclusão dos empresários e executivos que acompanharam as cinco palestras realizadas, entre os dias 13 e 17 de março, no Centro de Eventos da Trecsson Business, localizado no Shopping Catuaí Maringá.
A farmacêutica Fernanda Maciel destaca que um tema estava conectado ao outro. ?Os conteúdos foram apresentados de forma simples e clara. Fácil de entender, com indicações para se colocar em prática?, ressalta. Gerente Comercial de uma rede de venda de planos de saúde, Eduardo Vinícius da Paixão, acrescenta que o evento foi uma oportunidade para os gestores recolherem subsídios capazes de manterem as empresas comandadas por eles em atividade no mercado.
O sócio-proprietário de uma corretora de seguros, Nílson Aceti, cita que os palestrantes, nas duas horas que cada um teve, entregaram o que mais de precioso eles tinham. ?Informações do mais alto quilate. Foi possível identificar as origens da crise, os sinais de retomada e os caminhos a serem seguidos para a consolidação de um novo ciclo de prosperidade para o País?, afirma.
Gerente Comercial da Trecsson Business, Sargom Ceranto, avalia que o público pôde reunir uma bagagem para conduzir as empresas nestes ?tempos bicudos? e sair na frente quando a turbulência passar. O evento também estimulou os presentes a buscarem mais informações e a frequentarem cursos que reforcem os pilares de sustentação das carreiras e organizações deles.
Roteiro
Durante os cinco dias da Primeira Semana Empresarial Trecsson, a plateia fez uma fascinante viagem pelo universo corporativo. Na abertura, o professor da Fundação Getulio Vargas (FGV), Eduardo Maróstica, revelou que, em dez anos, 40% das principais empresas do País vão deixar de existir e que mais da metade das ocupações de 2026 ainda vai ser criada.
Na terça-feira, a bacharel em Direito, Mônica Gusmão, comentou importantes aspectos do novo Código de Processo Civil (CPC) a serem observados na condução das empresas. No dia seguinte, a jornalista Alessandra Assad declarou que o líder tem que agir para evitar conflitos e atuar para estabelecer o diálogo franco para alcançar harmonia entre corpo, mente e ambiente de trabalho.
Na quinta-feira, o economista Anderson Pellegrino, traduziu um assunto árduo em ?voo? fascinante pela história recente do País. A partir da evolução das taxas de produção industrial e de vendas reais do varejo, ele explicou a origem, o auge, e os sinais que indicam que o pior da crise passou.
A palestra de encerramento da Semana Empresarial esteve sob a responsabilidade do doutor em Psicologia e professor da FGV, José Mauro Nunes. De saída, ele sacudiu a plateia ao dizer que, no mundo atual, a incerteza é a regra e a normalidade, exceção. Mostrou os reflexos da intensidade de surgimento de novas tecnologias nas organizações e das idas e vindas do mercado. ?O futuro será das empresas que colocarem o cliente como protagonista. Que gerar valor para o consumidor. Que responder com mais agilidade às mudanças de rumo, assimilar e transformar informação em conhecimento e tiver a capacidade de mudar, com rapidez, a forma de enxergar o mundo?, frisou.